sábado, 30 de outubro de 2010

X + Y = Encontro Explosivo



Tom Cruise e Cameron Dias juntos já é algo sugestivo, acrescente-se a isso as cenas mais "impossíveis" de serem vividas na realidade, muita ação e uma pitada de comédia e romance, o "quê" de "pantera" da protagonista quando se insinua a Wilner (o agente secreto interpretado por Cruise), e pronto, tem-se um filme híbrido! 
Híbrido (lembrando as aulas de Design, Sociedade e Cultura) porque estruturas que existiam de forma separada, se combinaram para gerar nova estrutura (Cancline, 2006). No caso: O filme encontro explosivo. E para quem ainda não entendeu, ele seria resultado de um processo de hibridação, de uma mistura entre As panteras e Missão impossível. E olhe que o diretor James Mangold passou longe da direção dos mesmos.



terça-feira, 26 de outubro de 2010

Democracia = Ditadura da Maioria

Totalmente apática em relação ao que se vive no cenário político atualmente, um texto foi capaz de me sensibilizar... Trechos como:


"Me impressiona muito a capacidade do governo e de nossos políticos em criar mecanismos para transformar algo "obrigatório" em algo bom, mostrando como "direito" ou "dever cívico", este é o caso do VOTO. 
(...) Na hora que nossos legisladores precisam é "um direito de todo brasileiro", quando a populaçãoprecisa "é o projeto", "são as verbas atrasadas", "é o atraso do repasse do governo federal, estadual, etc", é isso, é aquilo... e o nosso direito? 
A constituição brasileira diz ser de responsabilidade do estado a manutenção do direito a Saúde, a Educação, a Segurança, ao Transporte, e que todos devem ser de qualidade e digno, entre tantos outros tantos direitos aqui não mencionados e também de igual importância. 
Por que todos estes direitos não fazem parte do nosso dia? 
Considero todos estes mais importantes que o "o direito a voto!", mas qual temos a aproveitar? Acredito que você, caro leitor sabe muito bem! (...)"

Sílvio Diniz

Justifico e está justificado!

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Gata Apimentada

Chega a Caruaru uma nova marca que tem a delicadeza de uma gata e o calor de da pimenta: Gata Apimentada.


É um projeto empreendedor de camisaria feminina liderada por Larissa Taís, que também desenvolve as estampas da coleção. A sede da empresa está situada em recife. A empreendedora conta ainda com um grupo de designers no processo criativo.



Gata Apimentada é uma marca de conceito jovem, mistura romantismo com um sutil toque apimentado, e a garota que é sexy – e até “malvada”- pode ser ao mesmo tempo, sonhadora, meiga, uma bonequinha de luxo! Suas camisetas caem bem com calças, leggings, short’s, bermudas e saias, sendo uma peça coringa no guarda roupa feminino.




Para quem se interessou e deseja adquirir ou revender em seu estabelecimento deve entrar em contato pelo e-mail g.apimentad@hotmail.com ou pelo site www.gataapimentada.com.


Texto: Fernando Lira e Isabella Morais.

sábado, 23 de outubro de 2010

Romantismo na cabeça!


ban.do search

Literalmente! E não é só... tem requinte, delicadeza, extravagância... tudo na cabeça... de uma mulher ban.do ! ! !

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Flagra!






Terça-feira, dia 19 de outubro de 2010. Av. Agamenom Magalhães, em frente ao Shopping Difusora.
Uma cena incomum na agitada Caruaru. 
Por volta de 12:35 flagro um agente da Destra - Autarquia Municipal de Defesa Social, Trânsito e Transportes - aplicando uma multa num indivíduo que estacionou o seu "carrão" na faixa amarela, a menos de 10m de uma parada de ônibus, o que é proibido pela legislação de transito vigente (na verdade só o automóvel estava presente). Nada contra carros importados, imponentes, geralmente caros... A maioria dos motoristas e pilotos, independente da posição social e ecônomica,  que aqui circulam precisam mesmo serem "adestrados".  Não é preciso nada além de uma viagem de ônibus, de carro, de moto, de bicicleta, a pé... Participar de fato desse trânsito caótico, onde a ordem quase nunca impera, para se perceber o quão impressionante é a cena coloco aqui. 
Lamento que o agente, quase tenha me flagrado também (acho que não soube disfarçar minha emoção e ousadia em registrar o fato!)

As morais dessa história ficam por conta de vocês... 

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Isso é design... Esse é o futuro... Essas são as diferenças.

Vamos ampliar a visão sobre o design.


Yuriy Dmitriev, estudante russo de design industrial, apresentou uma visão alternativa de refrigeração e de regulação da temperatura de alimentos. A idéia de Yuriy foi enviada à Electrolux Design Lab 2010, e agora encontra-se na final do concurso. Trata-se de um frigorífico feito de um gel robótico.




Disse ter se inspirado nas árvores-casa de um livro do escritor de ficção científica Jack Vance “As Casas de Izm” de 1954. (Algum professor já me disse que Designer tem que gostar de ficção científica).




E como benefícios desse produto, apontou 7 pontos:

  1. Não há desperdício de energia para a refrigeração de produtos;
  2. Ele é quatro vezes menor do que um refrigerador convencional, o frigorífico pode mudar de forma dependendo da intensidade de seu uso, torna-se maior ou menor dependendo do número de produtos;
  3. Não possui prateleiras e portas, então você pode colocá-lo na vertical ou na horizontal;
  4. O gel de biopolímero é como o polietileno, não é pegajoso e não tem cheiro;
  5. O armazenamento é de alta densidade, assim o volume é utilizado da forma mais eficiente possível;
  6. Os produtos ficam sempre à vista, e de fácil acesso;
  7. A operação é completamente silenciosa, sem partes móveis.



Isso é Design.


Esse é o Designer.
Essas são as diferenças.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Dia das Crianças... Origem e impressões sobre.


O Fundo das Nações Unidas para a Infância - (UNICEF) - convencionou o dia 20 de Novembro para se comemorar o dia das crianças, onde, no ano de 1959, o UNICEF oficializou a Declaração dos Direitos da Criança.
Mas, no Brasil, essa data é comemorada no 12 de Outubro. Por quê? Nessa mesma data, em 1923, o Rio de Janeiro - capital do país na época -  sediou o 3º Congresso Sul-Americano da Criança. Assim, em 1924, com ainda a recente realização do evento, o deputado federal Galdino do Valle Filho elaborou o projeto de lei que estabelecia essa nova data comemorativa e no dia 5 de novembro de 1924, o decreto nº 4867, instituiu 12 de outubro como data oficial para comemoração do Dia das Crianças. Não foi o bastante. 
Foi necessário que em 1955 uma campanha de marketing da indústria de brinquedos Estrela acontecesse para que a data então passasse a ser comemorada. Eber Alfred Goldberg, diretor comercial da empresa, lançou a chamada “Semana do Bebê Robusto”, o que atraiu a atenção de outros empresários da indústria de brinquedos. Daí surgiu a campanha publicitária da “Semana da Criança” com o objetivo de alavancar as vendas. Diante do sucesso, esse mesmo grupo de empresários fizeram uso da comemoração do “12 de outubro” criado pelo deputado Galdino. O Dia das Crianças passou então a incorporar o calendário de datas comemorativas do país. (Segundo Rainer Sousa)

Bem, algumas "morais" da história: 
A propaganda é alma do negócio e das datas comemorativas; crianças são - ou estão - consumidores (na dúvida, vá até um centro de compras no dia 11 de outubro, ou até mesmo no dia 12 de outubro) e nesse ponto ressalvo que nem precisa tratar-se do "dia" delas... 
Lembro-me de um estudo sobre mochilas infantis cujo tema era "Mochilas Infatis: Um estudo sobre suas funções estéticas e simbólicas", nessa ocasião pude constatar que crianças consomem tanto quanto os adultos, o que as difere é que não são economicamente ativas. O desejo de consumo, a atração por objetos (da moda principalmente) estão incutidos em seu imaginário e repercutem em seus pedidos seus e comportamentos. 


quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Meu, seu... Nosso Museu... "Orgulho de ser Nordestino"



Para o senso comum as expressões “é peça de museu”, “só presta para museu” e “virar peça de museu” estão carregadas de sentidos negativos. Referem-se não somente as pessoas, fatos, símbolos, modos de pensar, costumes, saberes, técnicas e formas de expressões culturais; a objetos e utensílios do cotidiano que caíram em desuso, por ultrapassados; mas no extremo significam algo imprestável , decrépito, velharia sem serventia a que bem assenta ser coberta por camadas de pó e de teias de aranhas quando não, pela sombra e pelo mofo. O museu seria assim, o lugar do tempo passado; de um passado estático, congelado, destituído de sentido e sem vida.
O Museu do Homem do Nordeste invoca a si um outro conceito de museu. Através da exposição Nordeste: territórios plurais, culturais e direitos coletivos mostra-se  ao estudante, ao visitante e ao pesquisador, como um lugar de encontro com o passado sim; mas com um passado vivo, pulsante, transpassado de memória subjetiva e coletiva e, portanto de afetividade, de sentimento e de energia criativa e transformadora. E mais, reserva a si a condição de ser também um lugar destinado ao encontro com o tempo presente. Um lugar em que possamos nos defrontar  com nós mesmos, com o que somos, com o que sonhamos ser e com a imagem que fazemos de nós e do outro. Nesse embate entre o passado e o presente, entre os nós e os outros, reside a possibilidade de surgir o novo, de nos desprendermos de conceitos arraigados e de dar-se a criação.
O Museu do Homem do Nordeste se propões, assim,  a ser um lugar em que possamos refletir sobre a própria instituição “museu”, como também sobre a região Nordeste e o Brasil. Em que indaguemos sobre o que particularizaria e identificaria o Nordeste, além de possuir uma língua comum e um território histórica e geograficamente definido? Em que perguntemos sobre o que poderia unir e identificar tantos homens, mulheres e crianças que habitam ou que habitaram a Região: pessoas aparentemente diferentes e mesmo desiguais entre si:  índios, não-índios, quilombolas, sertanejos, litorâneos, cosmopolitas, provincianos, pobres e ricos? E, sobretudo, a perguntar se haveria algum sentimento comum que os faça perceberem-se, sentirem-se e afirmarem-se como nordestinos ou a serem vistos enquanto tal por aqueles que se consideram diferentes?
Não nos propomos a dar respostas definitivas – se é que elas existem – sobre a questão nordeste e o ser nordestino, mas sim, a convidá-lo para, juntos, vivenciarmos essa aventura cognitiva  e afetiva pelo Nordeste.

Rita de Cássia Barbosa de Araújo
Diretora de documentação. 

É com grande satisfação que trago à público esse texto brilhante que aborda o conceito de Museu  sob uma nova perspectiva. No Museu do  Homem do Nordeste, na Fundação Joaquim Nabuco, esse texto introduz ao mote da exposição permanente  sobre o Nordeste, sobre o que é ser nordestino, se as referências visuais em relação a esse tema sempre nos remete a um ser humano sofrido do sertão - da seca - de onde surge o arquétipo desse nordestino idealizado... 
A fotografia que ilustra o texto (retirada por mim)  também é uma informação interna do Museu do Homem do Nordeste. Ela, através de um jogo de luz, permite captar momentos de duas superfícies diferentes, ao mesmo tempo em que revela a ligação entre esses dois objetos durante o período colonial: É o "vira-mundo", uma "algema" que prendia simultaneamente punhos e pernas dos escravos, daí o nome, uma vez que nessa posição - mãos e pés presos e muito próximos - podiam virar-se ao ponto de parecer um bola. Em sua frente situa-se um açucareiro de ouro, cravado de pedras preciosas. E frente a frente, os objetos dialogam e contam que o sistema de escravidão foi quem esteve por trás do enriquecimento e manutenção das riquezas naquela época.

Para os interessados, o Museu do Homem do Nordeste todo 3º Domingo do mês permite a entrada gratuita. Fica localizado na Av. 17 de Agosto, 2187 - Casa Forte · Recife · PE. Fone 81 3073 6340 - 3073 6332, email: museudohomemdonordeste@fundaj.gov.br