domingo, 29 de agosto de 2010

Animação pra gente grande.

Longe de querer fazer propaganda (ainda que a faça de qualquer forma) a intenção em falar desse filme é uma forma de expressar o quão surpreendente ele é. A princípio, uma animação, que normalmente é associada ao universo infantil; depois uma história comovente, que mais assemelha-se a um drama, onde uma garota de solitária da Austrália troca correspondências com um homem, igualmente solitário em Nova York e a partir disso se desenvolve uma amizade incomum, cheia de conflitos de ambas as partes dada as cisrcuntâncias em que os personagens vivem. Max, por exemplo tem um transtorno psiquico da síndrome de asperger, está desempregado, é obeso; Mary por sua vez, convive com a exclusão na escola, com a indiferença dos pais e com as dúvidas de uma criança de 8 anos de idade. 
A linguagem narrativa, a fotografia predominantemente em tons cinza e marron, além é claro, da massa de modelar, dão vida a um dos enredos mais interessantes de filmes dos quais tenho notícia nos últimos tempos.
Nada mais justo que filar umas informações obtidas via internet:
*Diretor australiano: Adam Elliot
*Levou o Oscar de melhor curta de animação em 2004 por Harvie Krumpet  
*Mary e Max — Uma Amizade Diferente, estreou em 16/04/2010.

*Querem saber mais?
*Querem ver o filme e identificar as MORAIS dessa HISTÓRIA?

Curtam!


domingo, 22 de agosto de 2010

"Vários professores em apuros"

Charlie Thurber (O professor em apuros) é o personagem central dessa singela comédia que tive o prazer de assistir hoje. Não por acaso, esse filme aborda de forma delicada a situação em que muitos professores, em meio acadêmico se encontram.
A questão é dar conta de inúmeras atividades: Projetos, artigos, pesquisas, plenos, congressos, reuniões, feiras, grupos diversos e, finalmente, aulas, alunos. É possível corresponder a todas essas requisições e ainda por cima poder ser um bom filho? Um bom irmão? Um bom pai, uma boa mãe? Um bom amigo? E porque não dizer um bom professor? Essa reflexão vai muito mais além do que pôde mostrar o filme, o que não o impede de ter um bom roteiro, uma boa história; é uma comédia muito suave, eu a qualificaria até como "doce".
Os títulos, as honras e méritos, muitas vezes são apenas isso: títulos, honras e méritos. A capacidade de ensinar, de se fazer entender, de ajudar a "promover o saber" não está restrita nos diplomas, muito menos nas atividades extra-classe em que um professor está envolvido (muitas vezes teoricamente). Ser professor, como em qualquer outra profissão, exige compromisso e acima de tudo vocação.

Na história - do filme - existem outras "morais", assistam!

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Um pouco de "cultura"...

Criança e Geopolítica Observando o Nascimento do Homem Novo por Salvador Dali

O conhecimento é irresistível (Propaganda da Tv Cultura).
Costumo dizer que o conhecimento é excitante (Sinto dessa forma).
Uma história:
Na aula de Design, Sociedade e Cultura, pergunta-se "O que é cultura?"
Em minhas divagações brinco com as palavras e surgem idéias, versos...
"Moral", relativo a costumes... Costumes, cultura...
Mas afinal o que é Cultura?
"É o que somos;
É o que fazemos;
É o que pensamos;
É o que perpetuamos
É o que aprendemos, e também o que modificamos;
É o que nos cerca e o que nos expande;
É um norte;
É uma certa desorientação;
É a vida... É uma condição..."
(Ah, e claro, para designers, é o que se projeta.)
          I.Morais (Morais: Sobrenome de origem portuguesa)

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Moda da Política!

"Lutadora, até os 16 anos Marina Silva conviveu com a fome e o analafabetismo. Trabalhou no seringal e como empregada doméstica em Rio Branco, e transformou-se num "fenômeno escolar" quando, já casada e grávida, passou em primeiro lugar no vestibular de história. Conhece profundamente os problemas da Amazônia, pois lá a sobrevivência depende da floresta; não a defende por uma filosofia puramente ambientalista, mas porque essa sobrevivência é parte integrante de sua vida e de sua cultura.
Tem mais: Marina é aprova de que bom gosto não se aprende na escola: ou se tem ou não se tem, não importa o tamanho da conta do banco, nem onde se nasceu, nem onde se viveu. A senadora é chi-quér-ri-ma.
Com seu tipo esguio, seu belo sorriso, seus 51 quilos e sua cara exótica, se St. Lauren a conhecesse ela não escaparia de um convite para desfilar seus modelos e seria um sucesso nas passarelas de Milão, Paris e Nova Iorque. Marina deixaria no chi-ne-lo, fácil, as Naomi Campbell da vida.
Suas compras são feitas na Feira do Guará (cidade satélite de Brasília) e no Acre, mas tudo acaba sofrendo modificações: ela reforma, tinge, inventa sempre algum detalhe novo, e faz suas prórpias bijuterias, de contas e sementes, quando viaja de avião ou conversa, pois não pode parar de movimentar as mãos - coisa de índio mesmo. Mas brasileira impossível."
LEÃO, Danuza, Jornal do Brasil, 23 de Abril de 2000.

Essa descrição de Marina Silva, atual candidata a Presidência da Republica nesse ano de 2010, foi encontrada no livro "A edição do corpo tecnociência, artes e moda" de Nízia Villaça.

Esse texto, mostra (me) que a moda - entre outras coisas - é muito mais complexa. Está muito mais presente am cada esfera da sociedade do que imagina a nossa vã filosofia. Vai além do que o senso comum nos leva a crer - vestuário. Ela ultrapassa a obviedade e o tangível, ou até mesmo se apropria deles para transmitir - ou emitir - informações. E por mais que pareça explícito esse processo, não nos é suficientemente claro, uma vez que o senso comum até dos "estudiosos" sempre fazem menção a indumentária. Aqui, Marina Silva, é ícone de comportamento, e esse, provém de sua história pautada em superação, estudo e diferenciação, seu vestuário e sua aparência é a materialização disso tudo. (disso tudo = moda!)   

terça-feira, 10 de agosto de 2010

O mundo como ele é... (assistam e entendam.)

Sobre Design...
O que a embalagem do guaraná Jesus, produzido no Maranhão, uma maçaneta, um quarteirão do bairro do Bexiga em São Paulo, uma poltrona e uma mochila tem em comum? Todos são objetos de designers brasileiros premiados, este fim de semana, nos Estados Unidos. Eles podem ser vistos até fim do mês em uma exposição, na avenida Paulista, em São Paulo.
Fonte: http://tvbrasil.ebc.com.br/reporterbrasil/video/8606/
A moral dessa história está nessa ótima reportagem do telejornal Repórter Brasil, do dia 10/08/2010. Dispensa comentários (exceto o seu, é claro!)

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Algo realmente "sobressaiu" ...

Há razão para ter otimismo! Por um lado, pode ser cansativo andar em busca de novidades em Caruaru, especialmente no Pólo Comercial (localizado na BR 104, sentido Toritama), mas nem tudo está perdido. Prova disso é uma loja, inaugurada há quase dois meses e com um nome deveras apropriado ao seu intorno e no seu intuito de marcar presença... "Sobre Ssaia". Não bastasse um nome pra lá de original, a loja de assessórios femininos, tem uma identidade visual muito bem utilizada na ambientação do seu interior, e essa por sua vez - a decoração - é um mimo à parte! Cheia de charme, delicadeza e romantismo, e claro, nada de exageros, tudo muito moderado, o que lhe confere até mesmo um toque clean. 
E pasmem, nada de decoradores, arquitetos ou designers de interiores. O trabalho é simplesmente de Jussara Godoy, proprietária do empreendimento, formada em administração.
O bom gosto, ainda que raro, existe, persiste... Sejamos otimistas, e busquemos o que se "sobressai" por aí... (moral dessa história)
 Sobre Ssaia fica na Rua G do módulo amarelo. Recomendo!

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Meu conhecimento empírico virou conhecimento científico!

Eu já desconfiava. Na verdade, é a minha filosofia de vida: "Felicidade é ter o que fazer, ter o que amar e ter o que esperar" Aristóteles

Na intenção de abrir meu email hoje pela manhã, deparo-me com a manchete "As pessoas ocupadas são mais felizes, diz estudo".

Eis alguns trechos da matéria:
Uma pesquisa realizada na Universidade de Chicago, Estados Unidos, mostrou que manter a mente ocupada em uma tarefa afasta as emoções negativas. (...) O estudo foi divulgado na revista científica Psychological Science.
Para realizar o estudo, coordenado pelo pesquisador Christopher K. Hsee, voluntários preenchiam um levantamento e, em seguida, esperavam 15 minutos antes de fazer o próximo. Eles poderiam deixar a avaliação em um lugar perto ou em outro distante, onde andavam se ocupando por um tempo. Depois de esperar os 15 minutos, eles entregavam a avaliação e ganhavam um doce. Cientistas descobriram que aqueles que preferiram se manter ocupado caminhando pelo local mais distante estavam mais felizes ao entregar o levantamento. (...) Os cientistas acreditam que as pessoas gostam de ser ocupadas, mas com justificativa. Assim, a dica da felicidade dos pesquisadores é: faça alguma coisa todo dia, nem que seja inútil. Mas nada de se atolar de trabalho.

Moral da história: Ocupe-se! Experimente você mesmo praticar essa teoria. E se for possível fazer algo "útil" - contrariando parte da dica dos pesquisadores, conforme a reportagem - suspeito que a "felicidade" pode ser mais duradoura, ou ao menos mais intensa. Para isso tenho outra filosofia de vida: "O trabalho nos afasta de três grandes males: o tédio, o vício e a pobreza" Voltaire

A notícia na íntegra: http://br.noticias.yahoo.com/s/02082010/48/manchetes-pessoas-ocupadas-sao-felizes-bracos.html

obs: Desocupado? Remédio pra esse tédio? Uma boa lavagem de roupa! Já dizia minha mãe e é o que representa a imagem escolhida!