Estava sentada na parada; esperando o ônibus para ir até a faculdade - mofando mesmo... Mas isso é assunto para outro texto.
Eis que surge aqueles garotos com uma carrocinha cheias de cd's piratas.O som lá nas alturas para divulgar o seu produto e curiosamente esse mesmo som atraiu a minha atenção.
Era João do Morro. Pra mim, um cantor popular do Recife que canta músicas que falam disso: Assunto popular, do povão mesmo, da periferia.
A música que tocava - descobri depois de pesquisar na internet - era "A voz das carrocinhas" e dizia assim "Ó, mãe, a minha vida não é brincadeira, eu levo sol na cara e na muleira, andando depois paro num lugar (chupo um picolé, tomo uma aguinha e vendo cd)... ó, mãe, às vezes, tô na rua e tô com medo, eu faço isso, pois, não tenho emprego, melhor vender cd do que roubar, só porque trabalho com carroça, chamam a gente pirateiro, eu trabalho com carroça, o nome certo é carroceiro, pirateiros são aqueles que saqueiam em alto mar (...)"
Particularmente achei que essa letra tinha tudo a ver com aquela cena, com aquele garoto. Curiosa a respeito, me dispus a ouvir aquelas músicas, mas fui frustrada pelo "carroceiro" que, nem bem a música chegava aos 2 minutos, já pulava para a seguinte.
Meu irmão, após ouvir o meu relato, me trouxe a MORAL da HISTÓRIA: A intenção é essa: Vender. Aguçar o interesse através dos trechos da música... O interessado que compre o cd e ouça em casa!
(Eu não comprei.)
O irmão supracitado sou eu!!!
ResponderExcluiro nome do seu irmão é tony
ResponderExcluir